28 abril, 2008
OMS alerta:"Epidemia" maior não é de dengue, mas de hemorróida, que atinge mais de 70% do povo brasileiro, e começou a crescer já a partir de 2002...
25 abril, 2008
Paraguai busca mesmo caminho boliviano apresentando proposta de fazer rir os palhacinhos desse circo apelidado de Brasil, mas...
21 abril, 2008
Dá para confiar?
"Na política de biocombustíveis, só tem um equívoco, que é a decisão americana de produzir álcool do milho", afirmou Lula, ao lado de John Kufuor, presidente ganense.
"Não aceitamos que outra vez os países mais pobres paguem a conta. Dizer que os biocombustíveis causaram o aumento do preço do alimento é perguntar: onde se produz biodiesel?", questionou, insinuando uma possível razão política dos países ricos no ataque.
Estará nosso astuto Presidente participando da reunião da Unctad, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento onde o arquétipo do Demo ver-se-á obrigado a justificar sua opção pelos biocombustíveis e a rebater a crítica de que eles ajudam a causar a inflação global dos alimentos.
Ontem, Lula também culpou o petróleo pela inflação. "É importante que as pessoas tenham a responsabilidade de dizer que o preço dos alimentos se deve muito mais ao custo do frete causado pelo preço do petróleo do que pelo biodiesel." Para ele, é "estranho" que não se critique o salto no preço do barril do petróleo, que anteontem fechou em US$ 113,92 -alta de 7,92% em um mês.
O grande problema deste governo envedrar-se por projetos arrojados, que mexem com toda uma economia mundial deve-se à fatores que se interligam. Todo projeto deve estar insitamente angareado de requisitos para sua ideal consecução, sob a pena do desastre, que corre em paralelo e de forma proporcional à sua grandeza. Portanto, quanto maior o projeto maior tenderá à ser o sucesso ou o fracasso, por óbvio. Qualquer programa que vise a implantação de qualquer projeto deve vir cercado da competência de seus executores, de um cuidadoso planejamento, e de uma estrutura ordenada de controle, sem o qual deparar-se-á inexoravelmente com pífios resultados qualitativos, somatizados à uma conseqüente corrupção, que vem em exato à ser o retrato da ausência destes requisitos fundamentais delimitadores de sua livre atuação.
Pois bem, a indiscutivel ausência de proficiência da atual gestão me faz temer pelo pior. Ainda que o projeto, ainda em seu formato incólume carreie premissas válidas e verdadeiras de início, a conclusão por certo restará temerária, pois implementado por maus executores, incapacitados de um planejamento de excelência, além de avessos à qualquer espécie de controle, dada a implementação de uma índole corrupta de gestão.
Quero dizer, que a idéia da cana como opção de biocombustivel é válida em suas premissas, pois trata-se de uma cultura barata e com menor potencial de poluição que o petróleo. Mas certo também é que estar-se-á mexendo com um perigoso vespeiro chamado OPEP, que por maneiras diversas poderá destruir nossa economia cambaleante e recalcitrante como se destrói um inseto pós "spreada"... Há também outras potências de forma isolada como a americana, que também possui sua alternativa pró biocombustível com a soja e o trigo e que, embora de produção mais cara, encontra nos subsídios governamentais e na seriedade dos meios para se alcançar o fim uma maior vocação para prosperar...
Em uma perspectiva interna, a inflação é sim uma realidade que poderá não criar asas se houver competência, planejamento e controle de onde irá se cultivar e de que forma será permitido explorar o cultivo. Vislumbro porém, se realmente a cana se tornar a menina dos olhos da agronegócio nacional, dado ao seu custo-benefício, a necessidade de se subsidiar à exemplo americano a produção das demais culturas de menor potêncial de lucro, para que não precisemos importar o que antes se produzia, por preços certamente inflacionados dada a escassez no mercado mundial, tarefa essa que deverá ser mediada por uma equipe de profissionais capacitados a lidar com situações delicadas e extremas, dada a oscilação de mercado e as peculiaridades de cada momento... O corporativismo praticado, por certo, poderá comprometer os resultados... Necessário será uma visão técnica e macro em uma referência aos problemas que deverão ser equacionados, passando inclusive pelo árduo campo da diplomacia indelevelmente...
Os perigos que o cultivo da cana para esse fim poderá proporcionar expus de forma esclarecedora em duas postagens atrás e vale a leitura à título de melhor complementação...
18 abril, 2008
Nada como um dia após o outro...
16 abril, 2008
SOS Brasil: Temos o dever de cuidar de nosso país para as gerações futuras!
Entidades alertam, que a febre dos biocombustíveis pode estimular a expansão das plantações de grãos geneticamente modificados – que têm maior produtividade – e alimentar disputas por terras nos países do hemisfério sul. "Graves atentados contra os direitos humanos foram registrados em plantações de cana-de-açúcar, palmeira e soja no Brasil, na Argentina, Paraguai, Colômbia e Sudeste asiático".
Nesses países, afirmam, são comuns "os casos de escravidão, salários de miséria, condições precárias de trabalho, conflitos violentos por terra, mortes e graves problemas de saúde devido à utilização de produtos químicos e ao desflorestamento."
A destinação de terras agrícolas para produzir culturas energéticas em vez de alimentos – sendo que 850 milhões de pessoas passam fome no mundo – viola gravemente o direito à alimentação." ( direito esse, não custa lembrar, tratado ainda que com fins eleitoreiros como prioridade do governo corrente)...
Metade da matéria-prima utilizada pela União Européia para produzir biocombustível é originária do Brasil, ele afirmou. Em 2005, o país exportou 50% das 538 mil toneladas de óleo de soja e palmeira que a UE comprou para este fim. "Não entendemos o entusiasmo brasileiro em relação aos biocombustíveis, porque o Brasil tem grande experiência no tema, e conhece os efeitos negativos de uma má gestão da selva amazônica, que é um patrimônio da humanidade", disse Kucharz.
O governo brasileiro defende a questão do desenvolvimento sustentável na agenda mundial, entretanto, não é essa a realidade interna do País, o qual ainda é precário em políticas de proteção ao meio ambiente. Se isso não for equacionado, lamentavelmente a produção de biocombustível será mais outra forma de desmatar, outro meio de oferecer subempregos. De certo, até o momento, é que o tema do biocombustível vem adornando os discursos do presidente Lula mundo afora e que os primeiros entreveiros pela má direção da política começam a esboçar seus efeitos, não apenas nas áreas verdes cada vez mais tranformada em matéria-prima, já que trata-se de projeto despido de controle e fiscalização, algo severamente combatido pela atual gestão, como a capacidade de se projetar para o futuro o devastador retrocesso da monocultura como forma de produção, que gerará a escassez de alimentos e sua conseqüente alta de valor no mercado, gerando inflação, que segundo o atual modelo político adotado fará provocar a alta do juro. Haverá a necessidade de importar o que se produzia, comprometendo a balança comercial, dando forma a cada vez mais robusta bola de neve que venho abordando em minhas crônicas...
13 abril, 2008
A análise de um jogo ainda sem seu apito final, mas com um lamentável final previsível e em nada emocionante...
09 abril, 2008
Bolsa banqueiro e bolsa investidor são os grandes incentivos deste "governo serviçal"
Embora visualize os países emergentes em melhores condições para enfrentar as dificuldades da atual crise, o FMI entende que o Brasil está exposto a distorções e riscos em razão da forte valorização do real, que estaria diretamente relacionada ao juro alto:
"A valorização contínua das moedas de alguns países, incluindo o real (...), pode significar um canal de vulnerabilidade caso haja picos de volatilidade no futuro", afirma o FMI em relatório sobre a economia global.
O FMI enxerga como principal motivo da valorização do real as altíssimas taxas por aqui praticadas e por nós teme principalmente em razão de operações conhecidas como "carry trade". Esta gíria é uma manobra financeira praticada por investidores que fazem empréstimos em países nos quais se pratica taxa de juros baixa e aplicam o dinheiro em outros, onde juro é alto. Com o lucro, quita-se o empréstimo no país onde tomou o dinheiro emprestado e com o que sobejar dá o destino que lhe convier no momento, como por exemplo tornar a fazer a manobra.
As operações de "carry trade" no Brasil vinham concentradas em investidores que tomavam empréstimos no Japão e na Suíça. Hoje, com os jurus praticado nos EUA, estes tornaram a mais nova fonte de recursos.
Com seu juro básico em 2,25% ao ano, os EUA fornecem dinheiro a bom preço a quem quiser aventurar-se por aqui, onde o juro básico é de 11,25%. Se o real se valoriza durante a operação, o ganho é ainda maior.
É esse capital especulativo e volátil que oferta uma falsa segurança à economia, a bolsa-ilusão do governo Lula, que mantém uma inflação em pilares aceitáveis, embora nossos bolsos de mês à mês nos digam o contrário, à troca do enriquecimento desmedido de banqueiros e investidores...
Acumula-se aumentos nos serviços públicos, diga-se de passagem muito acima da inflação, acumulando gordura, para quando a situação assim exigir, ajustar ao índice de inflação que melhor se coaduna com a sua popularidade eleitoreira. Agora por exemplo, é o momento de fazer cair um pouco a taxa de energia elétrica e fazer veicular via imprensa do Oiapoque ao Chuí...
Na prática, os "colonizados" brasileiros, da Colônia Internacional de Juros Altos (LULÂNDIA) irão ajudar na reposição das perdas dos bancos americanos, à semelhança do que fizeram com os brasileiros em tempos não tão remotos...
Percebemos, que ao que concerne os serviços públicos somos sim capitalista ao extremo, pois se quisermos te-los temos que pagá-los na forma de confisco fiscal, tendo a certeza que nos sujeitaremos à ouvir que não há dinheiro para a saúde (CUIDADO! Fique de olho que você pode estar sendo mordido neste instante), para a SEGURANÇA PÚBLICA (morrem 50.000 colonos/ano, assassinados), para a educação (ausência de repasse de verbas fazendo desmoronar o literal junto a qualidade), ou então, se quiser dignidade pode também pagar planos de saúde e colégios particulares, tendo em vista que em matéria de Segurança é só rezando mesmo... Pagamos pela ausência pública... Mas para o "colonizador financeiro" temos a solução, e que solução...
07 abril, 2008
Dois pesos e duas medidas...
Quinze dias depois de prometer investigar a confecção de um dossiê e o vazamento dos dados coletados em um arquivo da Casa Civil com os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira dama Ruth Cardoso, o governo continua sem convocar a Polícia Federal para investigar o caso.
O ministro já admitiu publicamente, que os federais poderão entrar na investigação caso a instituição seja “provocada”. Especialistas, porém avaliam que a Polícia Federal não precisa ser oficialmente acionada para abrir inquérito.
Em comento
Como tudo que ocorre nesse desgoverno, procuram a todo custo a mantença do jogo de cartas marcadas. Quer Dilma e conseqüentemente Lula e o PT e Chávez e as Farc e todo Foro de São Paulo, opa! desculpem-me a viagem... Quer a sinistra embarreirar a Polícia Federal em sua investigação... Investigue "o de menos" que "o de mais" é segredo de Estado...
Lula defendeu pifiamente semana passada a balbúrdia sindical utilizando-se de forma patética da palavra autonomia como meio... Hoje a Polícia Federal, das poucas instituições que ainda funcionam no país, que não custa lembrar está ela sujeita ao controle externo do Ministério Público Federal, encontra-se novamente na peleja com a possibilidade de ver-se podada em suas atribuições por esse regime ditatorial... E a autonomia Sr. Presidente, é só para os sindicatos? É só para classe que pertencestes um dia? Ou órgãos que investigam não teriam direito a autonomia? Ou melhor o governo tudo pode, mas com o governo ninguém pode, isso é democracia?
Vale lembrar, que os governos ditatoriais são em geral corruptos e insindicáveis, e que os órgãos investigativos funcionam sim, muito bem, mas sempre a favor destes... Onde está nossa democracia? Ó! CARA DE CARRANCA...