30 novembro, 2010

ANÁLISE JURÍDICA. TRATANDO-SE DO DESCONHECIDO PELA QUASE TOTALIDADE, MAS QUE INTERFERE NA VIDA DE TODA SOCIEDADE.

Tratando de mais dois temas polêmicos, trago dois debates de cunho acalorado no meio jurídico-social, que perpassam por "novas" formas de interpretações judiciais do dia-a-dia de nossos tribunais, procurando trazer em uma linguagem acessível aos leitores deste espaço as informações que entendo necessárias, sem contudo me descurar de valorizar a capacidade intelectiva do interlocutor que me honra com a sua leitura...
Inicialmente vou tratar do que se convencionou chamar de ativismo judicial. A idéia de ativismo judicial está associada a uma participação mais ampla e intensa do Judiciário na concretização dos valores e fins constitucionais, com maior interferência no espaço de atuação dos outros dois Poderes. A postura ativista se manifesta por meio de diferentes condutas, que incluem: (i) a aplicação direta da Constituição a situações não expressamente contempladas em seu texto e independentemente de manifestação do legislador ordinário; (ii) a declaração de inconstitucionalidade de atos normativos emanados do legislador, com base em critérios menos rígidos que os de patente e ostensiva violação da Constituição; (iii) a imposição de condutas ou de abstenções ao Poder Público, notadamente em matéria de políticas públicas. Este novo modelo que muitos dizem ferir o princípio da separação de poderes entendo salutar por seu maior dinamismo na solução de conflitos que estariam muitas vezes na dependência de uma maior vontade política das autoridades públicas administrativas e legiferantes...
O oposto do ativismo é a auto-contenção judicial, conduta pela qual o Judiciário procura reduzir sua interferência nas ações dos outros Poderes. Por essa linha, juízes e tribunais (i) evitam aplicar diretamente a Constituição a situações que não estejam no seu âmbito de incidência expressa, aguardando o pronunciamento do legislador ordinário; (ii) utilizam critérios rígidos e conservadores para a declaração de inconstitucionalidade de leis e atos normativos; e (iii) abstêm-se de interferir na definição das políticas públicas. Até o advento da Constituição de 1988, essa era a inequívoca linha de atuação do Judiciário no Brasil.
A principal diferença metodológica entre as duas posições está em que, em princípio, o ativismo judicial procura extrair o máximo das potencialidades do texto constitucional, sem contudo invadir o campo da livre criação do Direito. A auto-contenção, por sua vez, restringe o espaço de incidência da Constituição em favor das instâncias tipicamente políticas. Houve, a meu modo de perceber, uma incontestável evolução na forma interpretativa das necessidades públicas, onde os pleitos constitucionais são factivelmente potencializados de maneira mais efetiva e célere sem a dependência na maioria das vezes morosa e inefetiva do legislativo e do executivo...

O outro tema polêmico que trago para reflexão deve ser visto "cun granun salis". Aos mais afoitos ou dados a uma preguiça quase congênita, peço paciência ou um pouco de força de vontade, a depender...
Passa-se a tratar da tranversalização de alguns temas que passam a ser tidos por alguns "intérpretes" como quase que direitos absolutos, prevalecendo sempre que ponderados... Aí se inclui, entre outros, temas como o meio ambiente, a igualdade e os direitos humanos e ao contrário do tema acima explorado pode se revestir de carater autoritário, injusto e até mesmo  inconstitucional...
O direito constitucional à igualdade, por exemplo, deve ser lido de uma forma não obtusa, até para que se possa tornar faticamente aplicável e não letra constitucional morta. Este deve ser entendido em sua concepção material e não formal. Não são simploriamente todos iguais perante a lei, mas sim iguais guardadas suas diferenças e peculiaridades subjetivas. Em um país de realidades extremamente estratificadas como é o Brasil, a noção de igualdade encontra sua raíz na educação. Sem educação digna, não há que se falar em igualdade de oportunidades, nem em seu desejado aspecto material, sem que se gere profundas injustiças baseadas em privilégios odiosos e a possibilidade de temerário apartheid social... A transversalidade entra neste enfoque como um perigo para sociedade governada por políticas populistas, que no momento de ponderar interesses constitucionais faz do populismo sua linha de ação, perpetrando injustiças à título de pagamento de dívidas históricas, ou seja, pagando mas pagando mal e como diz o velho brocado, quem paga mal acaba por pagar duas vezes...
Com o meio ambiente se o poder público e o judiciário fossem aplicar para todos os casos nossa legislação ambiental, sem a devida interpretação para cada caso concreto, este país não construiria nada além do que um muro impeditivo ao desenvolvimento. Por isso, a aplicação do desenvolvimento sustentável provoca a necessidade do judiciário estar a cada caso à ele submetido, ponderando interesses, sem que uma agrida de morte o outro... Neste aspecto a transversalidade do direito ambiental pode tornar o meio ambiente um algo impeditivo deste desenvolvimento e estagnar o país no tempo, algo impensável para o mundo contemporâneo... Por isso deve ser tratado como um direito de todos, como preceitua nossa Constituição em seu art. 225, mas jamais tido como um direito absoluto que não cede a qualquer poderação... Taí o perigo  da transversalização...
A transversalidade vem sendo muito utilizada quando se fala em direitos humanos, principalmente pelos representantes intelectualizados das minorias e por governos populistas que muitas vezes se utilizam deste meio eleitoreiro. Aqui o cuidado deve ser redobrado. Todos os direitos que havia comentado até então, são direitos passíveis [com razoabilidade] da utilização do vocábulo transversalização, mas também são direitos humanos, porém alguns intelectuais tendenciosos e bestas anencefálicas costumam utilizar direitos humanos apenas quando se entende conveniente, o que restringe sobremaneira sua real acepção, o mesmo fenômeno ocorrido com o vocábulo transversalização... Ambos devem sim, andar juntos e de mãos dadas, mas devem ser aplicados à todos os direitos fundamentais previstos e implícitos na Constituição e de forma relativizada, como são todos os direitos constitucionais, passíveis de ponderações, mas jamais encarados de forma absoluta de per si, sob pena de decisões descabidas e axiologicamente injustas...
Como exemplo, uma decisão judicial resultado do Termo de Ajustamento de Conduta no procedimento administrativo Nº 06008-0/7, no Ministério Público de Pernambuco, apresentado pela organização de direitos humanos Terra de Direitos, pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) por danos morais e direito de resposta contra a AOSS, em virtude da “campanha publicitária” contra o MST, realizada pela Associação em 2006. A decisão é resultado do Termo de Ajustamento de Conduta no procedimento administrativo Nº 06008-0/7, no Ministério Público de Pernambuco, apresentado pela organização de direitos humanos Terra de Direitos, pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) por danos morais e direito de resposta contra a AOSS, em virtude da “campanha publicitária” contra o MST, realizada pela Associação em 2006. Em 2006, espalhou alguns outdoors pelas ruas do Recife e em estradas estaduais com críticas ao movimento, que foram consideradas “difamatórias e preconceituosas”. O texto dos outdoors era este : “Sem Terra: sem lei, sem respeito e sem qualquer limite. Como isso tudo vai parar?” Estavam havendo invasões em terras produtivas, que cumpriam a sua função social e sem qualquer critério se destruiam plantações e infra-estruturas para alegarem tratarem-se de terras improdutivas. Os autores da ação acima fundamentaram suas pretensões na transversalidade dos direitos humanos, mas esqueceram que a liberdade de expressão também faz parte dos direitos humanos, sendo um corolários inclusive do princípio democratico, talvez estes os únicos direitos fundamantais que deveriam se aproximar de um carater absoluto, e que justamente acabam tão miticados em sua aplicação...
Como conclusão, deve se tirar, que este vocábulo, que 99% da população não sabe do que se trata, vem sendo utilizado por interesse político de forma mitigada ou ampliada a depender dos interesses postos em jogo, como por exemplo tentou o Governo Lula no populista, totalitário e temporariamente abortado pela eleição de Dilma PNH3, esquecendo-se de coaduná-lo aos direitos humanos, esquecendo que direitos humanos são todos os direitos fundamentais previstos na Constituição, como o direito a liberdade de imprensa, que devem ser relativizados e ponderados para que não se atenda a interesses políticos-partidários particularizados, gerando irreparáveis inconstitucionalidades ou injustiças meritórias individuais ou coletivas... Não pode ocorrer de o poder judiciário em seu salutar ativismo judicial tornar-se excessivamente político e utilizar a transversalidade dos direitos humanos em carater absoluto para executar as vontades políticas de um retrógrado populismo barato...
Fica a ideia do perigo...

25 novembro, 2010

BOMBA! A VERDADE SOBRE AS UPP's NO RIO... A GUERRA ENFIM FOI DECLARADA!

EXTRA AO FINAL DO POST!
"Entre mortos e feridos salvaram-se todos..."
Esta oração definitivamente não é em sua primeira parte abençoada por Deus ou pelo Cristo, mas é neste formato, em toda a sua amplitude, que o povo do Rio de bem espera bradar nesta série sem capítulo final... Fato é, que esta oração se revela inelutavelmente de conteúdo plurissignificativo e reveladora de conclusões diametralmente opostas...
Sem maiores rodeios desta verdadeira "panaceia desvairada", indo-se à questão nuclear, tratou-se de blindar as UPP's pré-eleições "de todo o mal amém"... Hoje, pós-eleições, percebe-se que a Ave Maria não estava tão cheia de graça como fizeram presumir e que não havia nos livrado de todo mal amém, que o fruto não era tão bem dito como se fez imaginar os desvalidos intelectuais...
No período pré-eleitoral aconteceu um verdadeiro "pacto de cavalheiros" entre o Governo Federal (banditismo oficioso), o Governo Estadual (apóstulo) e o banditismo oficial paralelo ao oficioso... Naquele período as coisas deveriam transparecer ineditamente sob controle, fruto de uma política de Segurança Pública "inovadora" e "revolucionária". Era o Estado pedindo licença para adentrar em território tradicionalmente inimigo sem reação, por ora aliado, uma realidade paradoxal e/ou utópica... Era uma espécie de passaporte para uma insólita realidade do deixa que eu deixo... Eu, poder constituído, com vossa anuência, penetro no seu espaço de controle sem dar um tiro; vossa excelência (o crime marginalizado) deixa, se deslocando para um espaço ainda não ocupado, sem ser preso... No local ocupado, deixem armamentos sucateados e uma quantidade de drogas barata para se apreender... Lá, onde penetrei, manter-se-á uma ordem planejada e midiática, seu modus operandi deverá ser alterado, desfile de armas só da polícia na presença da imprensa, o tráfico continua permitido, embora reduzido, só por detrás da "moita" e longe dos holofotes. Vocês receberão como contra-prestação, dinheiro público (sob a alcunha de investimentos) e liberdade total e irrestrita para traficar nos pontos ainda não ocupados, mas este "pacto de cavalheiros" valerá apenas até o fim das eleições para se dar continuidade ao populismo desejado...
Eleições findadas, cada um para o seu lado! A política de ocupação continua e passa a sufocar de forma progressiva à insuportabilidade. A subvenção do banditismo oficioso repassada para o apóstulo ao invéz de aumentar deve cessar, para que não vaze e cause um escândalo colossal e desmoralizante... Até as eleições, bandido bom não era bandido morto e nem preso, parte do "pacto"... Por isso, não há reclamações a se fazer de ambas as partes, as forças estão equilibradas, livres, e agora pós-eleições dar-se-á início a guerra... O momento agora é o da intimidação para mostrar quem realmente será celebrado como He-Man e quem encarnará a figura do patético Esqueleto deste desenho sem capítulo final... Uma guerra em campo aberto, nas ruas, onde um tiro (agora permitido) equivocado provoca a imediata reação de defesa institucional de seus aliados dos direitos humanos e dos hipócritas de plantão... Pós-eleição, dá-se enfim início a guerra como deve ser, com armas em punho sem conluio entre o Estado e o crime, ainda que esses papéis não sejam tão bem definidos... Agora, com o fim do "pacto", o crime não mais se evadirá de seus pontos se não houver uma verdadeira mobilização de forças, e a mentira da ocupação sem tiros descerá as raias da realidade... A partir deste momento dá-se início a ação da política de Segurança Pública, e será a partir deste momento que se poderá avaliar se esta política de ocupação não pacífica, provocadora da união das facções criminosas do Rio e constantes ataques ao asfalto (local onde o poder paralelo é, sempre foi e será segregado) trará os bônus prometidos sem os ônus pragmaticamente temidos por todos... Por certo, por discutível estratégia, as forças policiais vem procurando evitar o confronto, permitindo fugas para as comunidades vizinhas formando um processo de sufocamento tendente a insuportabilidade, mas o confronto será inevitável e isto o poder constituído já percebeu, por isso a estratégica convoação de todas as forças de segurança para o embate, pois é hora de mostrar definitivamente que o Estado é um só e que qualquer formação paralela deve ser exterminada... O embate direto dar-se-á ou não à depender da postura dos patéticos operadores do tráfico, o que se denotará das duas uma: A)Serem completos idiotas, estarão cometendo uma espécie de harakiri tupiniquim, sem a carga de nobreza do originário, é claro... B) De emblemáticos"cagões", entregando-se... Façam suas apostas... Certo apenas é que dar-se-á início as avaliações não das farsantes UPP's pré-eleitorais, mas das verdadeiras UPP's, de conluio rompido e raízes no plano de uma realidade fática... Enfim, dá-se início a guerra! Ou não?
EXTRA: CORRE À BOCA PEQUENA QUE ALGUNS DOS PRINCIPAIS TRAFICANTES QUE ESTAVAM NO COMPLEXO DO ALEMÃO EVADIRAM-SE DO LOCAL COM A COLABORAÇÃO DA "BANDA PODRE DA POLÍCIA POR UMA DAS SAÍDAS VIGIADAS POR ESTES DEPLORÁVEIS PROFISSIONAIS..."
Sem comentários...

21 novembro, 2010

DE TREM-BALA RUMO AO ABISMO... TOME SEU VAGÃO!

É indubitavelmente próprio da megalomania dos novos e deslumbrados ricos, presos e perdidos pela a "irresponsabilidade" maquiavélica de dominar o desconhecido... Some-se a isso, o poder desta dominação emanar do povo, que a legitima, que assina um cheque em branco e nos encaixa nos trilhos do caos, que sob a velocidade de um trem-bala segue frenético para "fuder" a todos...
À primeira vista, no perfunctório olhar dos mais desatentos "fodidos", estaria o autor que vos fala literalmente diVAGANDO sob os efeitos de poderosos psicotrópicos por uma viagem capaz de imprimir a velocidade de um trem bala alucinógeno, em suma e sob a vulgaridade popular, estaria eu doidão... 
Ledo engano aos apressados de ejaculação precoce... Estou limpo, no linguajar dos dependentes, e pronto para o mais longo desprazeroso orgasmo da minha vida, percebendo as belas e insinuantes curvas de uma belíssima, prostituída pela ignorância e por vezes falta de basilares escrúpulos e vergonha, que se vende e sede toda a sua vastidão para ser explorada de uma forma moralmente vil, suja e nada glorificante, pelo simples prazer sadomasoquista de ser escravizada por alguém com a sua cara... Particularmente meu desprazer orgásmico com a PeTralhada me "fudendo" como parte desta exuberante NAÇÃO que sou, me proporcionará um gozo sofrível e doído ao lado deste povo dominado por esta esquisita prática de auto-destruição, degradante da dignidade humana, esta verdadeira "suruba" coletiva que a PeTralhada oferta a estes asinino povo adepto do sadismo...
AO PONTO NEVRÁLGICO:
O PT, ainda capitaneado pelo dominador Lula, está empenhado na missão de acabar de avacalhar com a nossa jovem e opulenta NAÇÃO. Depois de oito anos desgovernando imoralmente esta prostituída, prepara-se graças ao nosso sadismo desavergonhado ao processo de entrega do continuísmo, mas não sem deixar o chicote para sua sucessora, afinal as práticas devem continuar...
Faltam estradas asfaltadas e suficientemente sinalizadas, ferrovias para transportar cargas e passageiros para um crescimento eficaz e sadio desta sádica NAÇÃO, redes de metrô dignificantes de nosso precário sistema de transporte humano, portos mais modernos e com alguma funcionalidade além da praticada na idade média, aeroportos a se construir e a se reformar, material humano mais qualificado em todos estes setores, enfim falta quase tudo... O que definitivamente não nos falta é uma construção bilionária de interesse público às avessas... Um trem de alta velocidade que ligará Campinas ao Rio de Janeiro, passando por São Paulo ao custo de... DE não se sabe quanto... Surgiu midiaticamente ao simbólico valor de dezenove BILHÕES de reais... Nenhum consórcio nacional ou internacional viu qualquer viabilidade de por esta "ninharia" levar à cabo tal empreendimento. Os trens-bala estão entre as estruturas mais caras e de tecnologia mais sofisticadas que o engenho humano já foi capaz de produzir, some-se a isso o custo com as desapropriações, que são estratosféricos... Por isso, visando dar uma maior credibilidade a esta megalomania, o desgoverno contratou um estudo realizado por duas consultorias, a brasileira Sinergia e a inglesa Halcrow. O estudo custou míseros 5.5 milhões de dólares aos cofres públicos, sendo apresentado em setembro de 2009. Este conclui ser possível sim, fazer o trem caber no orçamento, não dos 19 BILHÕES ventilados, mas de 33,1 BILHÕES de reais... Porém, como com a PeTralhada nada pode ser transparente, em abril de 2009 (cinco meses antes), as mesmas Sinergia e a Halcrow apresentaram ao governo um primeiro relatório econômico em que afirmavam que a obra custaria muito mais, cerca de 63,4 bilhões de reais, quase o dobro do que se anuncia e mais que o triplo do valor que se jogou na mídia quando se plantou a ideia para a sociedade... A lógica é obvia, quanto mais baixo for o custo da empreitada maior será o número de grupos licitantes à se aventurar e mais fácil de convencer a opinião pública do "grande negócio" de se implementar tal intento... Curiosamente, até o momento, há solitariamente apenas um grupo interessado no negócio, liderado por estatais da Coréia do Sul. Com receio de "pagar o micão" de abrir uma licitação com apenas um participante e acabar frustrada, o desgoverno vem tentando lograr o convencimento de alguns empresários Chineses a formarem um consórcio para "entrar na disputa"... Ocorre que empresário bem sucedido geralmente não pertence, se destaca, do gênero asinino de seus povos, não são adeptos das práticas sadomasoquistas na figura do escravo/dominado, pelo contrário, quando praticantes vestem os trajes de dominador... Nesta horas porém, o submisso não será propriamente o desgoverno, que sempre lucra por seus interesses não públicos, mas o já "judiado" povo, a já "arrombada", já descaracterizada NAÇÃO, que de tão usada se vende por uma bolsa de feijão...
Pobre de uma jovem NAÇÃO, descuidada por seu povo de práticas submissas, que a trata como se uma galinha depenada fosse em eterna posição de abate...
Trazendo para o português chulo e que o povo entende: Chupa NAÇÃO!

13 novembro, 2010

HIPOCRISIA, A ALMA DO NEGÓCIO...

Hipocrisia, palavra de parcas sílabas, mas com fluência plurissiginficativa. Particularmente considero-a em um grau de repugnância que tangencia o insuportável, mas desgraçadamente em uma de suas representatividades ela se denota ao meio social politicamente correta... Quem ousaria lançar o levante que nem todos mereceriam as mesmas oportunidades nesta econômica, política, profissional estratificada sociedade? Quem ousar será solenimente achincalhado, esteriotipado de preconceituoso e será xingado por seus antepassados de pai e mãe... Quando alguém surge de peito aberto e qualifica a maior parcela da sociedade como ignóbil, mal letrada, marginalizada cultural, recebe gratuitamente as mesmas adjetivações nada gentis ou cordiais... Estes seres adjetivadores em geral, se pautam unidos no campo da simploriedade intelectual e quando trazem fundamentos, estes se apresentam extremamente fragilizados por uma imoral hipocrisia para inglês ver...
Temos portanto, para sermos politicamente corretos, que acharmos natural uma democracia, em quase sua totalidade desconhecida da maioria da sociedade, a eleição por exemplo de um analfabeto funcional pela metrópole mais rica do país como uma oportunidade que deve ser dada a todos, sem qualquer distinção, pois isto seria democracia... Na realidade estes defensores não conhecem a amplitude da democracia, que não precisa ser disponibilizada em seu viés auto-destrutivo da sociedade para transparecer sua existência...
Temos que entender que fazemos parte de uma democracia de isonomia formal, o modelo mais hipócrita para a formação de uma opinião popular desqualificada, ainda que materialmente sejamos de realidades tão díspares, que por vezes se mostram inconciliáveis no aspecto finalístico desta desejada isonomia...
Esta é a democracia da mais pura e solene hipocrisia, que oportuniza ao palhaço a grande chance de fazer o seu número circense em um pauco especialmente armado para as nossas palhaçadas, mas completamente inapropriado para o número apresentado... Fazemos parte de uma democracia que nos fornece todas as armas para a batalha, mas que com o ardil de um sistema de poder maquiavélico, não nos disponibiliza as munições para vencermos qualquer guerra... O hipócrita, mas politicamente correto, aparece nestes momentos, bradando aos quatro ventos, que todos devem ter democraticamente direito as mesmas armas, ainda que só uma ínfima parcela ganhe a oportunidade de municiá-las... E de que servem armas sem munição? Aos hipócritas é a oportunidade de falar do que não conhecem, tratar a democracia em uma acepção medíocre e apequenada fazendo uma sociedade que quer, mas não sabe muito bem o que nem como conseguir se distanciar ainda mais das melhores percepções para alcançarem seus objetivos e se perder nas mais profundas omissões...
Esses grandes idiotas tomados pela hipocrisia não conseguem perceber que não se pode começar pelo fim... A proximidade de uma igualdade material de oportunidades deve perpassar por uma desigualdade formal, como um antecedente lógico, pois nos encontramos em uma sociedade com a grande maioria de seus indivíduos despidos de qualquer munição para sequer dar o primeiro tiro, dar início a batalha... Vencer a guerra? Só se for em meio a hipocrisia politicamente correta...
A única igualdade formal que pode gerar uma aproximação futura de uma sonhada igualdade material de oportunidades seria oportunizar o direito a uma educação de qualidade, democratizando cultura, onde as diferenças se amesquinhariam ao campo das individualidades, o que paulatinamente, ainda que a passos de cágado, iríamos alcançando o discernimento para primeiro nos autodeterminarmos e em posso posterior ter a competência de influenciarmos positivamente, de per si, no futuro de toda uma sociedade sem fazermos cagadas...
Até lá as armas sociais da democracia permanecerão desconhecidas e produzirão apenas disparos com balas de festim, para a hipocrisia politicamente correta permanecer no bálsamo dos prazeres da eterna incapacidade letárgica socio-cultural de mudanças...

06 novembro, 2010

PT ONIPRESENTE E EM TRÊS TEMPOS.

PT no governo, português mal tratado...
Nosso chucro Presidente, legítimo representante desta ignóbil sociedade, resolveu agora atacar de imortal, de Evanildo Cavalcante Bechara, às avessas... Quer porque quer, que Rousseff, a Presidente mais macho da história deste país, seja tratada por Presidenta... Foram oito anos de constantes agressões e despautérios linguisticos ao nosso velho e bom português que o nosso mais popular "da Silva" perpetrou. Eufórico por mais uma vitória neste país tupiniquim, quer "despedir-se" conferirindo gênero a uma palavra invariável, dando orígem ao mais profundo paradoxo: Lula X português... Em sua boca o português torna-se um dialeto confortável entre os menos assíduos alunos do Mobral e inteligível pela maior parcela da sociedade brasileira, porém uma incontestável agressão a norma culta... Mas pasmem, Presidenta, embora originariamente invariável tem sido incorporada a alguns dicionários que também trabalham incorporando o popularesco. O Aurélio, Houaiss, por exemplo, trazem que Presidente pode variar em gênero, outros que primam pela norma culta, já não admitem tal variação. Portanto, embora soe mal aos ouvidos mais treinados, admite-se pela ignorância popular a denominação Presidenta, utilizada inclusive em algumas republiquetas de 3º mundo... Vale lembrar, aos que criticam ou mesmo não aceitam referida variação, não se trataria de uma questão gramatical, mas sim pela boa crítica bem fundamentada,  de um "erro" de semântica. Por isso, peço cuidado aos senhores parlamentares de oposição mais afoitos... O problema em aceitar o feminino de Presidente como sendo Presidenta é olhar para Dilma e perceber o gênero feminino na pessoa... E deixo aqui um recado para o marketing do PT, avise ao nobre Presidente, que Presidento não se permite, ao menos até que ele crie e o povo comece a repetir, aí, de repente, o sr. Aurélio resolverá incorporar no gênero popularesco dando mais uma "bicuda" na lingua portuguesa culta... Lula, em verdade, apenas é um poeta da lingua portuguesa que trabalha exacerbadamente com licenças poéticas...
Mudando um pouco de foco, mas não deixando o cunho ameno deste post, nossa digníssima Presidente [não vou aderir à sua variação semântica com relação à Rousseff, entendendo incompatível], afirmou em toda sua campanha que tinha como uma de suas missões precípuas a desoneração da carga tributária. Nossa digníssima ainda nem assumiu, mas já se ventila com ares de vendaval nos confins do Congresso o retorno fantasmagórico da CPMF, agora sob nova sigla CSS (Contribuição Social para Saúde). Um bom começo que não merece maiores comentários...
E para terminar, me veio a necessidade de proferir minha manifestação volitiva de índole crítica ao que concerne a representatividade política que possui o PT nas mais diversas áreas onde se aventure um militante seu. Vamos perfunctoriamente aos fatos:
NO Prêmio Jabuti deste ano o jornalista Edney Silvestre ficou em primeiro lugar entre os romances com “Se Eu Fechar os Olhos Agora’’ (Record). Em seguida, vieram “Leite Derramado’’, de Chico Buarque; e “Os Espiões’’, de Luis Fernando Verissimo. Para muitos esta informação não causaria grande espanto, não fosse a forma como o processo se desenhou... O Jabuti se divide em muitas categorias, a saber (a lista é grande): Romance, Contos e Crônicas, Poesia, Biografia, Reportagem, Infantil, Juvenil, Capa, Teoria e Crítica Literária, Tradução, Arquitetura e Urbanismo, Fotografia, Comunicação e Artes, Projeto Gráfico, Ilustração de Livro Infantil ou Juvenil, Ciências Exatas, Tecnologia e Informática, Educação, Psicologia e Psicanálise, Didático e Paradidático, Economia, Administração e Negócios, Direito, Ciências Humanas, Ciências Naturais e da Saúde, Tradução de Obra Literária do Espanhol para o Português. O Jabuti se divide em muitas categorias, a saber (a lista é grande): Romance, Contos e Crônicas, Poesia, Biografia, Reportagem, Infantil, Juvenil, Capa, Teoria e Crítica Literária, Tradução, Arquitetura e Urbanismo, Fotografia, Comunicação e Artes, Projeto Gráfico, Ilustração de Livro Infantil ou Juvenil, Ciências Exatas, Tecnologia e Informática, Educação, Psicologia e Psicanálise, Didático e Paradidático, Economia, Administração e Negócios, Direito, Ciências Humanas, Ciências Naturais e da Saúde, Tradução de Obra Literária do Espanhol para o Português. O Jabuti se divide em muitas categorias, a saber (a lista é grande): Romance, Contos e Crônicas, Poesia, Biografia, Reportagem, Infantil, Juvenil, Capa, Teoria e Crítica Literária, Tradução, Arquitetura e Urbanismo, Fotografia, Comunicação e Artes, Projeto Gráfico, Ilustração de Livro Infantil ou Juvenil, Ciências Exatas, Tecnologia e Informática, Educação, Psicologia e Psicanálise, Didático e Paradidático, Economia, Administração e Negócios, Direito, Ciências Humanas, Ciências Naturais e da Saúde, Tradução de Obra Literária do Espanhol para o Português. O Leite Derramado, por Chico Buarque de Holanda, ficou em 2º lugar na categoria "romance", que está no grupo de ficção. Para espanto geral, o 2º lugar de uma subcategoria se transformou em 1º lugar, como em um passe de mágica, da categoria geral, sagrando-se portanto no grande vencedor da noite... Teria havido obediência a uma lógica asinina [própria de um asno]? Acho pouco provável... Simplesmente, na mão grande,  usurparam o prêmio do brilhante Edney Silvestre ou de José Resende Jr., este 1º lugar na categoria de "contos e crônicas" em fato inédito... Saiu o merecimento e entrou a fatídica indicação política, o tráfico de influências  em prol da militância petralha...
Mas não é que esta máfia, esta quadrilha, que este povo asinino escolheu para nos representar...
Dizem certas bocas bem informadas, que além do profundo grau de estupefação que gerou esta premiação teria gerado um certo constrangimento quando do momento da entrega do prêmio... Por que será? Será que ainda não se acostumaram com o sistema?
Como se percebe, o PT está onipresente em nossas vidas. Traficando influências, nos enganando e alterando até o nosso bom e velho português, colocando palavras em nossas bocas que não se revelariam de bom tom serem emitidas...

01 novembro, 2010

COCÔ E CAVIAR... QUAL A DIFERENÇA?

"Óbvio ululante" = algo vociferante que não pode não ser visto e nem deixado de ser escutado. É o prolongamento do uivo emitido pelos cães, é aquele ganido prolongado feito para ameaçar ou chamar a atenção. Aborrecido e incomodativo, ele não tem como não ser percebido...
O resultado final deste sufrágio revestiu-se de uma obviedade ululante... Não estou a me travestir de oráculo nem tenho a fórmula de uma milagrosa panacéia para este país, apenas filosoficamente "eu duvido, logo penso, logo existo"...
Duvidei da fisiologia deste país equivocado por seus organismos putrefatos e por sua gente praticante da coprofagia. Lula teve o mérito de ser o precursor da melhor percepção das preferências de seu povo e por isto mereceu governar e eleger a sua substituta neste país...
A pólvora foi redescoberta por Lula e este mérito à ninguém é lícito usurpar. A devoção aos livros com suas doutrinas rebuscadas pode solver fórmulas econômicas, delimitar o melhor discurso, mas não foi capaz de atuar pela melhor percepção dos anseios de seu povo.
O povo não precisa de caviar, que é caro e é para poucos, o povo come cocô como se caviar fosse... Lula percebeu que a prática da política da coprofagia alimentaria a parte maior de toda uma nação. A partir de experimentos próprios conseguiu enxergar o que os livros não foram capazes de ensinar, isto se deve ao fato de que só quem como cocô sabe o gosto que tem... Méritos de Lula.
Corrupção generalizada, dignidade comprada, impunidade alienada, qualquer aspecto de imoralidade no trato com a coisa pública não revelou qualquer impedimento ao processo. Lula redescobriu a pólvora quando promoveu o saneamento básico com o alto-aproveitamento das necessidades de cada brasileiro. O que antes era um problema de saúde pública passou a ser o prato favorito do brasileiro, produto ofertado em abundancia, que os 83% do povo provou, gostou e elegeu.
A pólvora, que desde sempre fez parte do dia-a-dia de muitos militante petistas e foi redescoberta, municia o Partido dos Trabalhadores a democraticamente matar não mais um escolhido opositor, mas toda uma nação tomada de refém por suas próprias cagadas.

Boa sorte, Presidente Dilma!