Enquanto o povo ainda não paga por respirar ou pensar respiremos esta podridão e pensemos... Pois muito bem, falar que nossa carga tributária não apenas onera, confisca, é chover no molhado. Dizer que o erário público, formado em sua maior parte com o dinheiro do contribuinte, que sangra descompensadamente, representa a dor de cada brasileiro, que morre nas filas do SUS por falta de atendimento seria filosofia barata, seria filosofar com a nossa desgraça. Elucidar, que os males sociais provêm de uma mesma raiz podre, que corrompe todo um tronco social despossuído de discernimento, e que as poucas folhas e frutos privilegiados, sugam até a última gota de seiva até a morte do todo apodrecido, é tão apenas paradigmar a corrupção, o povo, os donos do poder e o nosso país sem nada solucionar. Mas não me cabe solução, pois sou apenas mais um do povo, desprovido do poder e corrompido pela amnésia e pala inércia de uma maioria, que se abstém da luta e acredita em destino como resignação.
Quando se sabe, que o povo agarra-se na esperança de um espírito que se vende iluminado, e que esse espírito é de porco e desgraçado, não mais se vê solução, apenas caos e escuridão...
Hoje estão entre as 5 "empresas" mais ricas do mundo a igreja católica. A Universal já está entre as dez mais lucrativas exploradoras da fé. Me atendo apenas à do Sr. Bispo Macedo neste momento, esta possui uma estrutura organizacional modelo. Sua parte administrativa, localizada em prédios de um luxo que extrapola o máximo da soberba, possui um lucro oriundo de dízimos, que ultrapassa a cifra dos milhões mensais. Em Nova York por exemplo, cada fiel possui um cartão magnético, o Universalcard, e a cada visita aos seus templos deve o fiel passar o cartão em nome de Deus, que imediatamente reverte-se-á em dízimos, que lhes garantirão um confortável lugar no céu. No Brasil, referido cartão magnético promoveria uma transparência empresarial indesejável, que além de comprometer a ilusão da abnegada crença, abriria espaço para discussões... E como transparência é um algo, que os donos do poder no Brasil querem evitar... Fica tudo como está.
Por que estas verdadeiras potência financeiras detêm imunidades tributárias constitucionais tão representativas e o pouco que seriam obrigadas a pagar, sonegam em lindos paraísos fiscais e através de laranjas, peras, maçãs, ou sabe-se lá o que mais, não restando engolidas pelo leão ou devassadas na malha fina como nós, pobres mortais? Por que o povo brasileiro tem que ser confiscado e se sujeitar a programas de esmola por um prato de comida, sendo corrompido em sua liberdade de escolha, do que ainda num último suspiro de hipocrisia insistem em chamam de símbolo da democracia? Por que o direito constitucional tributário nos tem como potenciais contribuintes e não denominam de empresa as organizações mais lucrativas do país para fins tributários?
Os malditos interesses explicam a ausência política...
Um comentário:
Isso tudo faz parte dos enigmas do universo..."Decifra-me ou te devoro" já dizia a Esfinge, e estamos todos sendo devorados...
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