16 novembro, 2007

O que dizer? Deixa para lá...

O mundo realmente voltou seu foco ao espalha merda do momento. Jornais europeus e norte-americanos não cansam de estampar a pérfida e grotesca figura de quem se sente o Guevara ou quiçá o Bolivar do novo século. Desatrelar minhas crônicas de quem parece onipresente é cegar-me e ensurdercer-me para o mundo. À bem da verdade, o mundo hoje emburreceu-se de lideranças, "asnificou-se". Estamos em plena ditadura da ignorância, onde nos atocham escatologias verbais sem o menor resquício de pudor intelecto-moral. São em sua grande maioria líderes da truculência, ainda que pela omissão, que fazem valer suas idéias através da cegueira de suas nações...
Por aqui, nosso bravo líder e eterno acometido de doenças do sentido não captou o conselho do Rei Espanhol à Chávez, e continua à nos brindar com seu brilhantismo costumeiro. Com a arrogância que lhe é peculiar quando percebe-se refletido na figura do asno, irritou-se ao ser questionado, quando comparou a longa permanência no poder por parte de líderes do passado, afirmando sucintamente não importar se é parlamentarismo ou presidencialimo, importando sim haver continuismo. "Esqueceu-se" ao defender seu atual ídolo e paradigma, que no parlamentarismo o 1º ministro pode ser destituído de uma hora para outra, bastando não contar mais com a maioria, com o consensus. A idolatria por Chávez é tamanha, que passo a temer pelo futuro de nossa 1ª dama...
Mas sua "(in)fidelidade" não parou por aí, no mesmo dia defendeu ferrenhamente a democracia Chavista como exemplo de ideal democrático, ou melhor, quis ele dizer haver na Venezuela de Chávez até um excesso democrático, desta forma:
“Podem criticar o Chávez por qualquer outra coisa. Inventem uma coisa para criticar o Chávez. Agora por falta de democracia na Venezuela não é. O que eu sei é que na Venezuela já teve três referendos, já teve três eleições, já teve quatro plebiscitos. O que não falta é discussão. Eu acho democracia é assim: a gente submete aquilo que a gente acredita ao povo e o povo decide. Cabe a nós acatar o resultado”, disse Lula.
Depois disso abstenho-me de comentários, pois não me darei ao trabalho de explicar a amplitude do significado de democracia, até porque já me comuniquei com ela, vide crônica Carta da Democracia, e ela confidenciou-me, que não a conhecem alguns líderes latrinos, que fugiram dos bancos escolares antes de entendê-la em sua inteireza...

Um comentário:

André Macedo disse...

O interessante é o nosso presidente dizer que um ditadorzinho de meia tijela como o Chàvez é democrático, nossa esperança é que um rebelde alveje seu pescoço.
Democrático?
Com a TV que fazia oposição fechada, enquanto ele dispõe de um canal de televisão para dar uma de Goebbels moderno?
Imagino o que o Lula tenha a dizer do Médice...