LUTO PELO MEU PAÍS. LUTO NÃO OFICIAL...

Aviso, que após este singelo post que se segue, este espaço provavelmente entrará em um período de luto. O preto de seu fundo será o espelho de sua alma...

Nossa futura Presidente, que herdará um governo nada sadio, mas eficaz para as pretensões de seu partido será àquela, que conforme disse Zé Dirceu foi (é?) sua companheira de armas... Àquela, que foi secretária de finanças de Porto Alegre e quebrou Porto Alegre... Àquela, que conta com o nobre apoio dos corruptos Sarney, Jader Barbalho (impedido pelo ficha limpa), Renan Calheiros... Àquela, que conta com o apoio entusiasmado do defenestrado Collor, que indicou sua preferência por Lula e Dilma depois de se eleger para o Senado em 2006, onde faz parte da base de apoio ao governo e que por conta disso, foi eleito presidente da Comissão de Infraestrutura da Casa e agradeceu publicamente à petista por defender sua postulação ao cargo que o permite acompanhar de perto obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), hoje responde por “abuso de poder econômico" e "utilização indevida de meios de comunicação social consistente na realização de pesquisa eleitoral fraudulenta"... Para que saibam, há cerca de três mês, Fernando Collor desembarcou no Rio de Janeiro com o usineiro João Lyra a tiracolo para uma missão muito especial. Dirigiu-se à sede da Petrobras Distribuidora e "exigiu", que a diretoria da estatal assinasse um contrato de vinte anos para a compra de etanol das usinas de Lyra. Alguém aí acha que Collor foi posto para fora como foi em 91 pelo povo? Ledo engano... Não conseguiu um contrato de duas décadas como pretendia, mas logrou êxito com um de quatro anos, de cerca de 200 milhões de reais... As encrencas que levaram Collor a ser apeado da Presidência dezoito anos atrás começaram na Petrobras. Àquela altura, seu intermediário na estatal era o notório PC Farias... Agora, Collor age no sistema Petrobras sem intermediários, sob o respaldo de Lula e Dilma do PT... Àquela, que é membro de uma quadrilha comunista, que alcançou o poder democraticamente (pelo voto) e nele se mantém com as armas de uma ditadura populista mascarada, que censura, corrompe, escambeia favores, manipula verdades e mentiras, governa no interesse de seus companheiros de luta armada e jamais do interesse público, mas que conta com a ignorante e vendida legitimação pupular para se manter "democraticamente" neste processo ditatorial de governar e cumprir os programas do Foro de São Paulo, que vale dizer, o povo desconhece...

Poderia aqui bater na ignóbil e bestial candidata Dilma, que intelectualmente está abaixo do que se tem por homem médio, em seus dois sentidos... Após defender a descriminalização do aborto, por exemplo, e perceber o ataque que sofreu das entidades religiosas, Dilma de forma descarada, como sempre fez Lula, recuou, e passou a entender o aborto como uma violência contra a mulher... Ocorre, que vivemos em um Estado laico, conforme inclusive assevera o preâmbulo de nossa Constittuição, que defende e promove a separação do Estado das igrejas e comunidades religiosas, assim como a neutralidade do Estado em matéria religiosa, salienta-se, que nenhuma PEC poderá ser proposta pela "Presidente" com o fim de descriminalizar o aborto, que em seu procedimento formal apenas poderá sancioná-la, caso proposta e aprovada no âmbito do Poder Legislativo federal... Portanto, bastaria esta explicação, não fosse o inescrupuloso, sórdido e solitário interesse eleitoreiro de seus pronunciamentos impronunciáveis de golfar o que o povo quer ouvir naquele determinado momento, praticando a política da melhor conveniência e oportunidade eleitoral...  Preferiu portanto o caminho que Lula lhe mostrou para melhor governar, o da mentira... Trago como prova as formas falada e escrita, acho que suficientes para caracterizá-la como uma canalha, mentirosa e multifacetada (todas horrorosas)...

A escrita, saiu no Diário Oficial de 4 de outubro de 2010:

ESPÉCIE: PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO TERMO DE COOPERAÇÃO Nº. 137/2009 CONVENENTES: Celebram entre si a União Federal, através doMinistério da Saúde - CNPJ nº.00.530.493/0001-71, e FUNDACAO OSWALDO CRUZ, Estado do RIO DE JANEIRO - CNPJ nº.

33.781.055/0001-35.

OBJETO: Prorrogar a vigência do Termo de Cooperação nº.137/2009, destinado Estudo e Pesquisa - Despenalisar o Aborto no Brasil, até 04/02/2011, a contar de seu vencimento.

PROCESSO: 25000.656836/2009-31.

VIGÊNCIA: Entrará em vigor a partir de sua assinatura até 04/ 02/ 2011.

DATA DE ASSINATURA: 29/09/2010.

SIGNATÁRIOS: ARIONALDO BOMFIM ROSENDO - C.P.F. nº.182.782.991-53 - DIRETOR

EXECUTIVO DO FUNDO NACIONAL DE SAÚDE/MS; PAULO ERNANI GADELHA VIEIRA -

C.P.F. nº. 422.312.997-04, PRESIDENTE , FUNDACAO OSWALDO CRUZ.

A integra do diário oficial deste supramencinado dia também trago, basta aproximar a seta abaixo, pois o link está invisível:

http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=88&data=04/10/2010

Ao que concerne a prova falada:

Deixo por último, um texto que recebi que muito se assemelha ao que proponho aqui no Mosaico. Foi escrito não propriamente sob a razão de suas mãos, mas em meio a emoção de uma alma que como a minha chora pelo Brasil, meus sentimentos...

Proponho Ferreira Gular:

"Faz muitos anos já que não pertenço a nenhum partido político, muito embora me preocupe todo o tempo com os problemas do país e, na medida do possível, procure contribuir para o entendimento do que ocorre. Em função disso, formulo opiniões sobre os políticos e os partidos, buscando sempre examinar os fatos com objetividade.

Minha história com o PT é indicativa desse esforço por ver as coisas objetivamente. Na época em que se discutia o nascimento desse novo partido, alguns companheiros do Partido Comunista opunham-se drasticamente à sua criação, enquanto eu argumentava a favor, por considerar positivo um novo partido de trabalhadores. Alegava eu que, se nós, comunas, não havíamos conseguido ganhar a adesão da classe operária, devíamos apoiar o novo partido que pretendia fazê-lo e, quem sabe, o conseguiria.

Lembro-me do entusiasmo de Mário Pedrosa por Lula, em quem via o renascer da luta proletária, paixão de sua juventude. Durante a campanha pela Frente Ampla, numa reunião no Teatro Casa Grande, pela primeira vez pude ver e ouvir Lula discursar.

Não gostei muito do tom raivoso do seu discurso e, especialmente, por ter acusado “essa gente de Ipanema” de dar força à ditadura militar, quando os organizadores daquela manifestação ─ como grande parte da intelectualidade que lutava contra o regime militar ─ ou moravam em Ipanema ou frequentavam sua praia e seus bares. Pouco depois, o torneiro mecânico do ABC passou a namorar uma jovem senhora da alta burguesia carioca.

Não foi isso, porém, que me fez mudar de opinião sobre o PT, mas o que veio depois: negar-se a assinar a Constituição de 1988, opor-se ferozmente a todos os governos que se seguiram ao fim da ditadura ─ o de Sarney, o de Collor, o de Itamar, o de FHC. Os poucos petistas que votaram pela eleição de Tancredo foram punidos. Erundina, por ter aceito o convite de Itamar para integrar seu ministério, foi expulsa.

Durante o governo FHC, a coisa se tornou ainda pior: Lula denunciou o Plano Real como uma mera jogada eleitoreira e orientou seu partido para votar contra todas as propostas que introduziam importantes mudanças na vida do país. Os petistas votaram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e, ao perderem no Congresso, entraram com uma ação no Supremo a fim de anulá-la. As privatizações foram satanizadas, inclusive a da Telefônica, graças à qual hoje todo cidadão brasileiro possui telefone. E tudo isso em nome de um esquerdismo vazio e ultrapassado, já que programa de governo o PT nunca teve.

Ao chegar à presidência da República, Lula adotou os programas contra os quais batalhara anos a fio. Não obstante, para espanto meu e de muita gente, conquistou enorme popularidade e, agora, ameaça eleger para governar o país uma senhora, até bem pouco desconhecida de todos, que nada realizou ao longo de sua obscura carreira política.

No polo oposto da disputa está José Serra, homem público, de todos conhecido por seu desempenho ao longo das décadas e por capacidade realizadora comprovada. Enquanto ele apresenta ao eleitor uma ampla lista de realizações indiscutivelmente importantes, no plano da educação, da saúde, da ampliação dos direitos do trabalhador e da cidadania, Dilma nada tem a mostrar, uma vez que sua candidatura é tão simplesmente uma invenção do presidente Lula, que a tirou da cartola, como ilusionista de circo que sabe muito bem enganar a plateia.

A possibilidade da eleição dela é bastante preocupante, porque seria a vitória da demagogia e da farsa sobre a competência e a dedicação à coisa pública. Foi Serra quem introduziu no Brasil o medicamento genérico; tornou amplo e efetivo o tratamento das pessoas contaminadas pelo vírus da Aids, o que lhe valeu o reconhecimento internacional. Suas realizações, como prefeito e governador, são provas de indiscutível competência. E Dilma, o que a habilita a exercer a Presidência da República? Nada, a não ser a palavra de Lula, que, por razões óbvias, não merece crédito.

O povo nem sempre acerta. Por duas vezes, o Brasil elegeu presidentes surgidos do nada ─ Jânio e Collor. O resultado foi desastroso. Vale a pena correr de novo esse risco?"

Voltando: Despeço-me debulhado em lágrimas, ainda que não faticamente, mas espiritualmente.