Assunto delicado é o que vou tratar e neste momento darei início...
Mesmo com a quebra ou pré-quebra generalizada das instituições bancárias norte-americanas e da Europa, segundo posição oficial do governo "Lulatico", até o presente momento as instituições financeiras nacionais estariam poupadas de tal isonomia finalística, já que aqui não se teriam perpetrado políticas bancárias irresponsáveis, tendo estado o SFN (Sistema Financeiro Nacional) à muito satisfatoriamente regulado... Esta em síntese apertada seria a versão do governo capitaneado pelo paquiderme barbudo...
Meu querido leitor, você apostaria R$ 1,oo nesta versão?
Pois é, como venho demonstrando crônica pós crônica, em especial remeto-lhes às duas anteriores, quando Lula afirma com alguma veemência o estado em que se encontra determinado acontecimento e sua repercussão intra-nação, seja de que ordem for, podemos apostar no que lhe restar imediatamente contraposto...
Junto com o setor de construção civil, as ações dos bancos brasileiros de pequeno e médio porte estão entre as quedas mais fortes dentre os papéis listados na BM&FBovespa. Com o agravamento da crise, as perdas desses papéis aumentaram diante da redução da liquidez externa que ampliou a dificuldade em captar recursos. Em média, as ações mais líquidas dessas instituições financeiras despencaram cerca de 60% no ano até esta terça-feira.
A Medida Provisória que autoriza o Banco Central do Brasil a comprar diretamente carteiras de crédito de bancos comerciais visa se "antecipar" à crise (segundo quer transparecer a versão oficial) e servirá para ajudar as pequenas e médias instituições que sofrem com a escassez de crédito, causada pela crise mundial, que hoje atinge indubitavelmente os cinco continentes...
Tal saída procura aliviar as instituições financeiras que, diante da escassez de recursos precisariam desfazer-se de suas carteiras de crédito. No entanto, a decisão teve pouca influência no comportamento das ações dos bancos que permanecem à despencar...
Tal saída procura aliviar as instituições financeiras que, diante da escassez de recursos precisariam desfazer-se de suas carteiras de crédito. No entanto, a decisão teve pouca influência no comportamento das ações dos bancos que permanecem à despencar...
O BC anunciou que destinará uma parcela das reservas internacionais a empréstimos aos bancos, desde que haja garantia de ativos em moeda estrangeira, como títulos da dívida externa. Esta alternativa é vista como melhor que a venda de carteiras por analistas.
O que pretende o governo com mais esse discurso mentiroso? Sim, porque é mentiroso! Pretende evitar o pânico generalizado o que traria a antecipação dos efeitos maiores da crise (fulcro excepcionalmente nobre...). Como transparência é um vocábulo ignorado à muito pelo governo PeTralha, desta vez embora possa restar de extrema crueldade seu resultado finalístico para parcela da sociedade, devo admitir ser realmente a solução mais consentânea de momento... Explico: Com a transparência da situação o pânico causará em regime de antecipação a quebra de bancos que tenham apenas dado entrada na UTI, tendo em vista, dentre as muitas complicações que haveriam de surgir dar-se-iam corridas bancárias por parte dos investidores, poupadores e correntistas no propósito de salvaguardar seus investimentos e economias, o que acarretaria a irremediável quebra sistêmica...
Certamente Lula desta vez deve ter ouvido sua cúpula dizer-lhe que esse seria o momento do maior aprendizado de sua vida, o aprendizado divino de ter-nos ofertado dois ouvidos e uma boca, utilizar-se de seus encerados ouvidos para aprender e falar o menos possível para não nos comprometer... Cursos intensivos sucessivos de Henrique Meirelles para que possa entender a crise além de seu sentido superficial, por isso quero crer, que a profunda alienação que Lula encontrava-se até o presente tenda a minorar para a saúde de nosso país, até porque até 2010 há muita água para correr e tempo para nos afogar...
Lamentavelmente sons pouco decifráveis me abateram esta manhã vindos do além no sentido de que o primeiro grande óbito de nossa UTI superlotada seria do Unibanco, motivo principal: AIG... Por sinal a descapitalização deste terá início nas próximas horas, aguardem... Torço para que esta voz tenha vindo até mim com o propósito de tão apenas me confundir, que não se trate de uma mensagem celeste, mas sim das profundezas do pré-sal, se é que me fiz cogniscível... Caso haja fundamento dar-se-á início ao efeito cascata...
Teremos fusões com conseqüentes concentrações ou PROER II a missão?
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