Propagar o inútil, o simplório, o medíocre, hoje, é abrir portas para o sucesso, pois é disso que o povo se alimenta, é isso que traz lucro vender. Coisas de acentuado bom gosto e um certo refinamento, que façam esse povo pensar, não vendem, pois é um povo que se acomodou em nada ter e que entende como destino à realidade que a vida os apresentou em seus primeiros suspiros, não tendo forças para escrever uma história de luta e suor, pois é mais fácil reclamar da própria sorte.
A indústria do medíocre encontra-se a pleno vapor, correndo a contento, de acordo com o querer do poder, que não se entusiasmam e em momento nenhum se entusiasmarão em mudar tal realidade. Não há interesse em mudar uma realidade que os favorece, não há interesse em compartilhar lucros, apenas prejuízos. Instruir um povo é localizá-los em suas mediocridades é dar-lhes ferramentas para reivindicar seus direitos que por certo irão se contrapor aos interesses do poder.
Está aí a problemática de nosso sistema educacional, está aí a vontade política de se transformar uma realidade escrita nos conformes de uma aristocracia ditatorial, que faz propagar o conformismo do medíocre como a forma mais segura de se manter no poder uma democracia que em certos pontos não sairá do campo da utopia.
Hoje nos encontramos num ponto de não podermos confiar nem naqueles que por suas histórias de luta os credenciariam para buscar um início de transformação, ainda que apenas no campo da moralidade, dando a impressão que o poder a todos corrompe ou em um pensamento mais pessimista corrompe até com mais facilidade aqueles que não se prepararam para ter o poder, a quem chamamos de companheiros.
Chego a triste conclusão que estamos esmerdalhados por uma maioria criada e acostumada a viver na merda e que dela em um sentido lato-figurado jamais sairemos. É um povo que no máximo de sua rebeldia reclama de sua própria sorte e que não possui em sua esmagadora maioria condições intelectuais e morais para uma macro-transformação, é um povo que ao mesmo tempo em que grita por moralidade não a legitima quando tem nas mãos um instrumento de mudança, é um povo que liga intelectualidade à imoralidade e a ignorância à honestidade, optando na legitimação da ignorância, por entender que semelhante acolhe semelhante, é um povo que precisa aprender a instruir-se para aprender a escolher e aí quiçá avistarmos uma democracia menos hipócrita.
A indústria do medíocre encontra-se a pleno vapor, correndo a contento, de acordo com o querer do poder, que não se entusiasmam e em momento nenhum se entusiasmarão em mudar tal realidade. Não há interesse em mudar uma realidade que os favorece, não há interesse em compartilhar lucros, apenas prejuízos. Instruir um povo é localizá-los em suas mediocridades é dar-lhes ferramentas para reivindicar seus direitos que por certo irão se contrapor aos interesses do poder.
Está aí a problemática de nosso sistema educacional, está aí a vontade política de se transformar uma realidade escrita nos conformes de uma aristocracia ditatorial, que faz propagar o conformismo do medíocre como a forma mais segura de se manter no poder uma democracia que em certos pontos não sairá do campo da utopia.
Hoje nos encontramos num ponto de não podermos confiar nem naqueles que por suas histórias de luta os credenciariam para buscar um início de transformação, ainda que apenas no campo da moralidade, dando a impressão que o poder a todos corrompe ou em um pensamento mais pessimista corrompe até com mais facilidade aqueles que não se prepararam para ter o poder, a quem chamamos de companheiros.
Chego a triste conclusão que estamos esmerdalhados por uma maioria criada e acostumada a viver na merda e que dela em um sentido lato-figurado jamais sairemos. É um povo que no máximo de sua rebeldia reclama de sua própria sorte e que não possui em sua esmagadora maioria condições intelectuais e morais para uma macro-transformação, é um povo que ao mesmo tempo em que grita por moralidade não a legitima quando tem nas mãos um instrumento de mudança, é um povo que liga intelectualidade à imoralidade e a ignorância à honestidade, optando na legitimação da ignorância, por entender que semelhante acolhe semelhante, é um povo que precisa aprender a instruir-se para aprender a escolher e aí quiçá avistarmos uma democracia menos hipócrita.
Um comentário:
Parabéns! Faz tempo que não leio textos tão bem escritos e com idéias tão originais!
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