Aécio Neves, governador de Minas Gerais:
"A ministra Marina não apenas para o governo, mas para o país, é um símbolo da persistência da luta ambiental. Uma referência importante, inclusive fora do Brasil."
José Aníbal, líder do PSDB na Câmara:
"A saída não é positiva, mostra uma luta da ministra a favor da Amazônia e do desenvolvimento sustentável, e provavelmente ela não encontrou o respaldo que precisava no governo para dar prosseguimento às suas ações."
Maurício Rands, líder do PT na Câmara:
"A ministra fez um grande trabalho e as divergências sobre ações do governo são naturais, a tensão é normal."
Claudio Sales, presidente do Instituto Avança Brasil:
"É uma personalidade que detém um grande reconhecimento internacional, tem profundo conhecimento de causas sócio-ambientais e vinha demonstrando um foco e um interesse de buscar soluções, de como fazer."
André Villas-Boas, coordenador do programa Xingu do Instituto Socioambiental:
"Obviamente que isso vai causar uma orfandade no governo Lula. É bastante preocupante, ela é uma perda quase irreparável, principalmente quando o governo tem esse projeto de biocombustíveis, e ela dava um respaldo importante para a questão ambiental. Talvez (o motivo) tenha sido o fato de Lula ter indicado Mangabeira Unger para coordenar o PAS (Programa da Amazônia Sustentável), mas ainda não temos certeza se é isso."
Roberto Smeraldi, Friends of the Earth:
"Sem dúvida, ela perdeu uma batalha para muitos no governo. Mostra que o crescimento econômico a curto prazo é mais importante do que proteger o meio ambiente no Brasil."
Denise Hamú, WWF Brasil:
"Nós lamentamos profundamente por tudo aquilo que ela representa, principalmente por ela ter lutado pela causa ambiental por toda a sua vida.
Acredito que não tenha havido uma razão específica, mas uma sucessão de razões (para o pedido de demissão). Acho que a questão do PAC, a dificuldade de declarar áreas protegidas e também a questão da Amazônia sustentável, que, no final, o presidente entregou ao Mangabeira Unger. Isso tudo pode ter contribuído."
"A ministra Marina não apenas para o governo, mas para o país, é um símbolo da persistência da luta ambiental. Uma referência importante, inclusive fora do Brasil."
José Aníbal, líder do PSDB na Câmara:
"A saída não é positiva, mostra uma luta da ministra a favor da Amazônia e do desenvolvimento sustentável, e provavelmente ela não encontrou o respaldo que precisava no governo para dar prosseguimento às suas ações."
Maurício Rands, líder do PT na Câmara:
"A ministra fez um grande trabalho e as divergências sobre ações do governo são naturais, a tensão é normal."
Claudio Sales, presidente do Instituto Avança Brasil:
"É uma personalidade que detém um grande reconhecimento internacional, tem profundo conhecimento de causas sócio-ambientais e vinha demonstrando um foco e um interesse de buscar soluções, de como fazer."
André Villas-Boas, coordenador do programa Xingu do Instituto Socioambiental:
"Obviamente que isso vai causar uma orfandade no governo Lula. É bastante preocupante, ela é uma perda quase irreparável, principalmente quando o governo tem esse projeto de biocombustíveis, e ela dava um respaldo importante para a questão ambiental. Talvez (o motivo) tenha sido o fato de Lula ter indicado Mangabeira Unger para coordenar o PAS (Programa da Amazônia Sustentável), mas ainda não temos certeza se é isso."
Roberto Smeraldi, Friends of the Earth:
"Sem dúvida, ela perdeu uma batalha para muitos no governo. Mostra que o crescimento econômico a curto prazo é mais importante do que proteger o meio ambiente no Brasil."
Denise Hamú, WWF Brasil:
"Nós lamentamos profundamente por tudo aquilo que ela representa, principalmente por ela ter lutado pela causa ambiental por toda a sua vida.
Acredito que não tenha havido uma razão específica, mas uma sucessão de razões (para o pedido de demissão). Acho que a questão do PAC, a dificuldade de declarar áreas protegidas e também a questão da Amazônia sustentável, que, no final, o presidente entregou ao Mangabeira Unger. Isso tudo pode ter contribuído."
Em comento: A saída da ministra Marina Silva da pasta do meio ambiente foi mais uma patética derrota da probidade e da retidão, foi uma irremediável "morte anunciada". O embate entre Davi e Golias da vida real, o final não encontrou o mesmo glamour de outrora...
No corner onde os fins justificam os meios, pautados na linha traçada por Maquiavel, estava todo o governo encabeçado por Dilma e Lula, no corner do desenvolvimento sustentável, do desenvolvimento com responsabilidade, encontrava-se a acanhada Marina, mais uma Silva desse Brasil, que sucumbiu covardemente pisoteada por quem, em sua ingenuidade, acreditava portar o sentimento de reciprocidade de amor para com seu povo, para com sua origem...
Iludida pelo discurso ambientalista de seu chefe, foi sendo surpreendida a cada ação avessa e inconstitucional que discrepava de suas palavras, foi percebendo que a tal agenda positiva em realidade seriam apenas idéias impeditivas do desenvolvimento homicida pretendido epor isso sumariamente descartada no embate...
Sua demissão foi uma sinalização desastrosa à comunidade internacional. O País volta a mostrar atraso e seu não comprometimento com a agenda 21 e com um ambiente ecologicamente saudável. Em real, mais uma Silva veio a se desiludir, veio a perceber parte dos intentos do poderoso Silva, veio a observar que o art. 225 da CR:
"Onde todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações"_ Seria tratado como falácia e com desprezo... Percebeu que o PAC nocauteará até a morte quem for preciso, inclusive o pulmão do mundo fazendo no verde as mais diversas figuras cinzas...
Marina saiu por um conjunto de elementos: política do governo em relação à Amazônia, pressões da Casa Civil por licenças ambientais para usinas, a entrega do Programa da Amazônia Sustentável ao Mangabeira (Unger), mas principalmente por ainda que tardiamente perceber que aquele que um dia foi do povo hoje não mais se percebe entre, mas sim sobre(...) suas cabeças...
Poucas horas depois da notícia da saída de Marina, os deputados aprovaram medida provisória que, segundo ambientalistas e o óbvio senso crítico do homem médio, pode aumentar o desmatamento na Amazônia. A MP 422 aumenta o limite da área pública na Amazônia Legal que pode ser concedida, sem licitação, para uso rural. Essa medida provisória vai legalizar o grilo, vai permitir que o grileiro ganhe 1.500 hectares, e agora legalizados poderão legalmente desmatar 20% de suas propriedades...
A partir de agora, as licenças, antes criteriosas por parte do IBAMA, ganharão a maleabilidade necessária para fazer, de rígidos troncos, maria-moles prol desmatamento...
Com o desligamento de Marina, desligou-se também o presidente do IBAMA, isso deve explicar o motivo de minha afirmativa acima...
Vozes dizem que chegará Minc para o lugar de Marina, e em seu juramento prestará o compromisso de manter o tronco sempre mole, tarefa facilitada por suas notórias preferências... Esse Lula não tem nada de bobo... Não é mole... Ou é? Não tenho tal informação, quem sabe Mariza... Ou Leão Lobo... Com esse sigilo eu concordo, e não me interessa transparência...
Última notícia: Uma rede de TV inglesa iniciará um documentário sobre o desmatamento na Amazônia... O que fará Lula? Será que Lula no próximo encontro mundial pelo meio ambiente irá atacar os países ricos acusando-os pela poluição do mundo? Haja estoque de óleo de peroba...
Atualizando: Devido ao dinamismo dos acontecimentos, o que era dado como certo ontem, ao que tudo indica, resta por descartado hoje. Minc deu um pronumciamento de que não aceitaria o convite. Se assim for, provará que é sim sujeito espada, não enverga, negar-se-á a ser usado como bucha de canhão, massa de manobra, fantoche, como queiram, e se manterá vestido com o verde esperança das matas e de toda uma nação, independente de contrariar a útima tendência de moda pelos lados de Brasília... O cinza não se coaduna com a bandeira por ti empunhada...
Atualização 2: O Minc envergou... O verde se acinzentou e o tronco broxou... Será mais um assassino indireto da humanidade!
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