11 junho, 2008

E o monstro está de volta... O bom filho à casa torna...

Bastou a primeira dificuldade internacional para o desgoverno mostrar sua habitual e ao que tudo indica derradeira incompetência... A velha e desgraçada inflação vem ganhando ares de realidade...
A alta generalizada nos preços dos alimentos foi o principal fator de pressão sobre a inflação em maio e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), taxa que baliza as metas de inflação do governo federal, fechou o mês em alta de 0,79%. O resultado, que superou o de abril (0,55%), foi o maior já registrado em um mês de maio desde 1996 (1,22%). Observando-se todos os meses, a taxa foi a mais elevada desde abril de 2005 (0,87%).
Os alimentos subiram em maio 1,95%, depois de avançarem 1,23% em abril. A alta verificada no mês passado é a maior de todo o período do Plano Real, que entrou em vigor em julho de 1994. A contribuição do grupo alimentação representou 0,43 ponto percentual do IPCA, o equivalente a 54% do índice. O arroz foi o item que mais pressionou a inflação, subindo 19,75% no mês.
EM COMENTO: Vamos ao que interessa... O fato é que a inflação aí está, e começa a povoar o já desesperado, mal acostumado e conformado imaginário popular. Este retorno parece ser uma irrefutável brincadeira do destino. Lula, que trouxe o slogan do fome zero como plataforma política, e sugeriu que exportaria apenas o excedente produzido, com o propósito de matar a fome do brasileiro, se percebe na primeira grande dificuldade que não se liga a ausência de ética ou práticas acobertadas de crimes impunes a incompetência em apresentar soluções e o descompromisso com sua plataforma política...
O problema se apercebe com relativa transparência como um conjunto de fatores que somados causam instabilidade. A crise na produção primária de alimentos é mundial e a tendência dos países produtores deste setor é abastecer os mercados não produtores. As nações subdesenvolvidas e em desenvolvimento, principalmente o Brasil, graças à sua abundância, terão que "alimentar" as nações de primeiro mundo e industrializadas. O momento para exportar, com o setor primário não poderia ser melhor à título de divisas e balança comercial superavitária. A demanda externa é enorme, porém a interna também cresce à passos largos, some-se a isso o início de monoculturas de cana por todo o Brasil agrícola, de produção extremamente barata e de saída certa e lucrativa tanto para o mercado interno como para o externo à substituir o que antes alimentava o povo. Será que o biocombustível da cana aumentará a fome do brasileiro ou matará o presidente de cirrose? A resenha da história volta a ser a questão das prioridades políticas...
Seria o momento de se aumentar o IE (imposto de exportação), para forçar os produtores à primeiro abastecer o mercado interno, mantendo assim a inflação sob um certo patamar de controle, tendo em vista o equilíbrio que se teria entre oferta e a procura calando o ímpeto inflacionário? E como ficaria nossa balança comercial? Prejudicada... O certo é que à caminhar nesses passos teremos um Estado superavitário e um povo insolvente e faminto...
A sagacidade mental para a hipocrisia Lulática na direção dos seus objetivos eleitorais o faz enxergar o que em outros momentos faz questão de se ausentar. Lula já avisou, que o bolsa eleição será "corrigido", as perdas inflacionárias não serão sentidas por aqueles que trabalhando ou não garante a eleição do partido quadrilheiro... Quem sentirá o bolso vazio é o trabalhador que ainda não recebeu a oferta de nenhuma bolsa governamental...
São tantos votos já comprados pelo Brasil, que o governo diante das dificuldades do bolso de seus não eleitores responde com o aumento do valor e com o número de bolsas que o trabalhadores remuneram através dos tributos confiscatórios...
Por isso a prioridade será manter o Brasil superavitário, com uma economia aquecida e o povo trabalhando até maio gratuitamente para pagar imposto sustentando a péssima versação do dinheiro público e o bolsa eleição... O povo trabalhador que coma menos, pois se chegar a sentir fome será mais um comprado pela fome...
Enquanto isso o governo aprova na Câmara mais um imposto, ou melhor, faz ressuscitar da tumba como havia previsto no mosaico à época de sua extinção a nova CPMF, agora CSS, para que possamos trabalhar no ano não 5, mas 6 meses gratuitamente... Resta-nos saber o preço do Senado? Pelo que sei é caro, mas o problema do governo está muito longe de ser caixa... Solução: ressuscitar o mensalão com novo nome... Buuuuuu! E o povo desprovido do bolsa eleição? O pobre do assalariado sentirá o créééééééééu! Velocidade 6...
Como última pérola, fica a informação que a Varig foi vendida por 24 milhões de dólares a investidores estrangeiros e logo após revendida para a Gol por 300 milhões de verdinhas... Quanto o governo levou nessa? Quem dá mais? Quem dá mais?
QUERO AGRADECER AOS BRAVOS LEITORES DO MOSAICO DE LAMA, QUE MUITO ME HONRARAM NESTE DIA 11 DE JUNHO DE 2008, MAS PRECISAMENTE ÀS 20:01 HS COM O ACESSO DE NÚMERO 10.000!!! DEIXO UM AGRADECIMENTO ESPECIAL A LILIAN TEIXEIRA, ZÉ POVO E MARQUER, QUE ASSIDUAMENTE ABRILHANTAM ESTE ESPAÇO COM SEUS INTRÉPIDOS E PERTINENTES COMENTÁRIOS, ALÉM É CLARO NÃO PODERIA ESQUECER OS MUITOS SITES QUE VÊM INDICANDO ESTE HUMILDE E HONESTO ESPAÇO COMO LEITURA RECOMENDADA!!!

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