Percebam a complementariedade:
Saiu no Estadão On Line:
A alta da inflação já mexe com a avaliação do governo Lula, pelo menos no que diz respeito à forma como a alta dos preços tem sido combatida. Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira revela que a avaliação positiva do governo permaneceu estável em junho, em 58%. Contudo, a forma como a inflação tem sido combatida pelo governo (aprovação no combate aos preços) caiu de 51% para 41%. Na mesma medida cresceu a desaprovação ao combate à alta dos preços - de 43% para 53%. A política econômica do governo para reduzir a pressão de alta sobre a inflação tem sido a elevação da Selic, a taxa básica de juros da economia, que desde março já subiu 1 ponto percentual - de 11,25% para 12,25% ao ano. A pesquisa mostrou, portanto, que a aprovação à atual taxa de juros caiu de 39% para 31%. A população também está pessimista quanto à eficácia do aumento de juros no combate à inflação. A pesquisa mostra que 65% dos entrevistados acreditam que os preços vão aumentar muito no segundo semestre - é o maior patamar da série histórica do Ibope - e apenas 12% acreditam que ela diminuirá. Para 18%, a inflação não mudará nos seis próximos meses.A apuração do Ibope mostra também que a aprovação no combate ao desemprego caiu de 55% para 52%, enquanto a desaprovação subiu de 41% para 45%. No campo econômico, outro aspecto negativo foi a queda na aprovação sobre impostos - de 35% para 31% - e a desaprovação subiu de 60% para 63%. O pessimismo atinge também as perspectivas sobre o desemprego. Subiu de 42% para 52% o total de entrevistados que acreditam que o desemprego aumentará muito no segundo semestre. Apenas 24% acreditam em queda do desemprego e para 21% os números do desemprego continuarão estáveis nos seis próximos meses.Os dados são da pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e apresentada nesta segunda-feira. O Ibope entrevistou 2002 pessoas em 141 municípios entre os dias 22 e 23 de junho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Segundo texto:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu nesta segunda-feira as críticas ao reajuste de até 8 por cento no valor pago aos beneficiados pelo Bolsa-Família, programa social que é o carro-chefe do governo federal.
A elevação do benefício, cujo valor mínimo passa de 18 para 20 reais e o máximo de 172 para 180 reais a partir de julho, foi classificado como eleitoreiro por críticos, por ter sido anunciado em ano de eleições municipais, marcadas para outubro.
"Aqueles que falaram que (o aumento) era eleitoreiro são pessoas que me parece que perderam a sensibilidade", disse Lula durante o programa de rádio Café com o Presidente.
"Na medida em que puder reajustar mais, nós vamos reajustar mais fortemente porque os que recebem o Bolsa Família são a parte mais pobre da população e nós precisamos cuidar dessa gente com muito carinho."
O presidente repetiu os argumentos dados na semana passada pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Patrus Ananias, de que o reajuste do benefício tem o objetivo de fazer frente ao aumento da inflação, particularmente dos preços dos alimentos.
"Nós temos uma crise de alimentos no mundo e isso tem refletido no aumento dos preços dos alimentos em todos os países, inclusive no Brasil", explicou.
"E nós entendemos que a parte mais pobre da população, que ganha uma ajuda para comprar comida para levar para casa e sustentar a família merecia que a gente fizesse a reposição inflacionária."
O Bolsa Família atinge 11,1 milhões de famílias ou 45 milhões de pessoas. Têm direito ao benefício as famílias com renda familiar de até 120 reais por pessoa.
EM COMENTO: São dois textos que trouxe à colação, exatamente para retratar nossa periclitante situação... De um lado temos uma crise mundial afetando as parcas vigas debilitadas de nossa economia, que em previsível lamento virá a refletir em um futuro próximo a exata medida da incompetência deste governo. De outro um governo, que em sua mediocridade moral e técnica se agarra com todas as garras (paradoxo intencional) à sua política assistencialista de firmes contornos criminosos eleitoreiros...
Atingindo cerca de 45 milhões de pessoas com seu bolsa-voto, Lula vem mostrando uma tranquilidade que beira o snobismo cruel. Com essa parcela da população beneficiada diretamente com os impostos angareados pelo confisco de todos, o Presidente vem apresentando um sonoro foda-se para todo restante da população... Entende este ignóbil, que com esses votos ele elegerá quem vier a apoiar, inclusive à si mesmo se assim desejar, por isso busca de maneira crimonosa, desigual e a meu ver inconstitucional priorizar seus eleitores vendidos por suas desnutrições mental e fisiológica... Com base em sua política, quanto maior o número de dependentes de sua esmola pública, maior será a quantidade de votos passíveis de serem comprados e mais certa restará a perpetuação de sua ditadura travestida pelo assistencialismo populista...
Este ser, imbuído de sua imensa limitação técnica, vem praticando de forma maquiavélica a política mais perigosa e dependente da história deste país. Este ser está pronto para quebrar seus não eleitores em prol da manutenção e quiçá do crescimento do número de vendidos por necessidade e falta de discernimento...
Por isso, só se manterá com o real valor de compra os "dinheiros" que forem agraciados com o bolsa-voto. Estes manter-se-ão devidamente corrigidos e terão o seu poder de compra mais em dia que nunca... E tome reajustes para eles e confisco para nós... E não esqueçam, vem aí o CSS, que se não passar no Senado outra fonte de renda irá abastecer os cofres públicos de uso privado para ser repassado diretamente, ou melhor, indiretamente para os candidatos do PT na forma de votos... Não só assim é claro, $$$...
Como conclusão de tudo que está a se ver, "estou convencido que nunca antes na história deste pais" o futuro político de um Presidente esteve tão pouco atrelado a saúde da economia e tão dependente do confisco de toda uma nação em prol da eleição...
Em português claro fud&$!
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