É... Começou o ano e minhas previsões em nada esotéricas não tardaram a ocorrer... Serei eu a reencarnação de Nostradamus? Garanto-lhes que não! A mera ausência de boçalidade permite a qualquer um de nós prever cada jogada desse tabuleiro alcunhado como Brasil.
Em crônicas anteriores vislumbrei, que a CPMF teria o mesmo fato gerador do IOF, que seria um bis in iden autorizado pela Constituição. Asseverei ainda em outro post, que a CPMF rejeitada em dezembro de 2007, viria travestida em 2008. Nada mais previsível para o Governo "Doze Caras", que vem perpetrando o pior folhetim de nossa história. Não custa lembrar os dizeres de nosso presidente Juvenal da Silva, que afirmou de forma categórica:
"Não haverá aumento de impostos para compensar a perda da receita com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a partir de janeiro"...
Veio corroborar ainda o discurso do Ministro das Relações Exteriores José Múcio:
"Nada vai acontecer disse o Presidente, ele garantiu". "Haverá um ajuste de contas através de corte de gastos". Dizeres confirmados e repetidos também, pelo líder do Governo no Senado, Romero Jucá.
E o que houve? Aumento de impostos... Majorou-se as alíquotas do IOF e da CSLL, repondo-se assim a maior parte da perda da receita da CPMF. O capítulo do não aumento de impostos não foi ao ar... Toda aquela novelinha bizonha, que tomou emprestado, sem devolução, nosso horário nobre, que culminou com a rejeição da CPMF, veio a ratificar novamente as "Doze Caras" de nosso presidente multifacetado, que vem contando com a imperiosa colaboração do "Ministro da Fazenda" Aguinaldo Silva...
E quem pagará a conta? O contribuinte eleitor...
Essa majoração porém, deve nos arrombar na bagatela aproximada de dez bilhões de reais. Anunciou-se ainda, que haverá um corte de vinte bilhões em investimentos. Nada que ameace, como já deixou claro, seus projetos populistas eleitorais de esmola popular... O corte será nas áreas da Saúde, Educação e Segurança, detalhes de pouca expressão neste Governo... Quem poderia imaginar, que a CPMF, que foi criada inicialmente com vinculação destinada à saúde, como contribuição que é, fosse ganhar ares de Imposto "imprescindível" e afetar as prestações básicas e essenciais ditadas pela Constituição... Os impostos e não a CPMF deveriam ser os financiadores destas prestações, mas por serem os impostos tributos não vinculados, e por isso na prática não fiscalizados, acabaram sendo utilizados para financiar a compra de votos, de favores, a corrupção, a impunidade e a vergonha...
E o que fica de tudo isso? Como é deveras pífia nossa democracia e nossa oposição...
Em crônicas anteriores vislumbrei, que a CPMF teria o mesmo fato gerador do IOF, que seria um bis in iden autorizado pela Constituição. Asseverei ainda em outro post, que a CPMF rejeitada em dezembro de 2007, viria travestida em 2008. Nada mais previsível para o Governo "Doze Caras", que vem perpetrando o pior folhetim de nossa história. Não custa lembrar os dizeres de nosso presidente Juvenal da Silva, que afirmou de forma categórica:
"Não haverá aumento de impostos para compensar a perda da receita com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a partir de janeiro"...
Veio corroborar ainda o discurso do Ministro das Relações Exteriores José Múcio:
"Nada vai acontecer disse o Presidente, ele garantiu". "Haverá um ajuste de contas através de corte de gastos". Dizeres confirmados e repetidos também, pelo líder do Governo no Senado, Romero Jucá.
E o que houve? Aumento de impostos... Majorou-se as alíquotas do IOF e da CSLL, repondo-se assim a maior parte da perda da receita da CPMF. O capítulo do não aumento de impostos não foi ao ar... Toda aquela novelinha bizonha, que tomou emprestado, sem devolução, nosso horário nobre, que culminou com a rejeição da CPMF, veio a ratificar novamente as "Doze Caras" de nosso presidente multifacetado, que vem contando com a imperiosa colaboração do "Ministro da Fazenda" Aguinaldo Silva...
E quem pagará a conta? O contribuinte eleitor...
Essa majoração porém, deve nos arrombar na bagatela aproximada de dez bilhões de reais. Anunciou-se ainda, que haverá um corte de vinte bilhões em investimentos. Nada que ameace, como já deixou claro, seus projetos populistas eleitorais de esmola popular... O corte será nas áreas da Saúde, Educação e Segurança, detalhes de pouca expressão neste Governo... Quem poderia imaginar, que a CPMF, que foi criada inicialmente com vinculação destinada à saúde, como contribuição que é, fosse ganhar ares de Imposto "imprescindível" e afetar as prestações básicas e essenciais ditadas pela Constituição... Os impostos e não a CPMF deveriam ser os financiadores destas prestações, mas por serem os impostos tributos não vinculados, e por isso na prática não fiscalizados, acabaram sendo utilizados para financiar a compra de votos, de favores, a corrupção, a impunidade e a vergonha...
E o que fica de tudo isso? Como é deveras pífia nossa democracia e nossa oposição...
2 comentários:
Ótimo texto! Eu torço por ela desde sempre, espero que ganhe, e tb espero que não decepcione como as mocinhas que estão ou já estiveram no poder por aqui.
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