Contemporaneamente ao momento em que o BC brasileiro decide sobre novo aumento na taxa de juros, o FMI declara que a principal vulnerabilidade do país hoje tem a ver exatamente com a taxa elevada que pratica na comparação com outros países.
Embora visualize os países emergentes em melhores condições para enfrentar as dificuldades da atual crise, o FMI entende que o Brasil está exposto a distorções e riscos em razão da forte valorização do real, que estaria diretamente relacionada ao juro alto:
"A valorização contínua das moedas de alguns países, incluindo o real (...), pode significar um canal de vulnerabilidade caso haja picos de volatilidade no futuro", afirma o FMI em relatório sobre a economia global.
O FMI enxerga como principal motivo da valorização do real as altíssimas taxas por aqui praticadas e por nós teme principalmente em razão de operações conhecidas como "carry trade". Esta gíria é uma manobra financeira praticada por investidores que fazem empréstimos em países nos quais se pratica taxa de juros baixa e aplicam o dinheiro em outros, onde juro é alto. Com o lucro, quita-se o empréstimo no país onde tomou o dinheiro emprestado e com o que sobejar dá o destino que lhe convier no momento, como por exemplo tornar a fazer a manobra.
As operações de "carry trade" no Brasil vinham concentradas em investidores que tomavam empréstimos no Japão e na Suíça. Hoje, com os jurus praticado nos EUA, estes tornaram a mais nova fonte de recursos.
Com seu juro básico em 2,25% ao ano, os EUA fornecem dinheiro a bom preço a quem quiser aventurar-se por aqui, onde o juro básico é de 11,25%. Se o real se valoriza durante a operação, o ganho é ainda maior.
É esse capital especulativo e volátil que oferta uma falsa segurança à economia, a bolsa-ilusão do governo Lula, que mantém uma inflação em pilares aceitáveis, embora nossos bolsos de mês à mês nos digam o contrário, à troca do enriquecimento desmedido de banqueiros e investidores...
Acumula-se aumentos nos serviços públicos, diga-se de passagem muito acima da inflação, acumulando gordura, para quando a situação assim exigir, ajustar ao índice de inflação que melhor se coaduna com a sua popularidade eleitoreira. Agora por exemplo, é o momento de fazer cair um pouco a taxa de energia elétrica e fazer veicular via imprensa do Oiapoque ao Chuí...
Na prática, os "colonizados" brasileiros, da Colônia Internacional de Juros Altos (LULÂNDIA) irão ajudar na reposição das perdas dos bancos americanos, à semelhança do que fizeram com os brasileiros em tempos não tão remotos...
Percebemos, que ao que concerne os serviços públicos somos sim capitalista ao extremo, pois se quisermos te-los temos que pagá-los na forma de confisco fiscal, tendo a certeza que nos sujeitaremos à ouvir que não há dinheiro para a saúde (CUIDADO! Fique de olho que você pode estar sendo mordido neste instante), para a SEGURANÇA PÚBLICA (morrem 50.000 colonos/ano, assassinados), para a educação (ausência de repasse de verbas fazendo desmoronar o literal junto a qualidade), ou então, se quiser dignidade pode também pagar planos de saúde e colégios particulares, tendo em vista que em matéria de Segurança é só rezando mesmo... Pagamos pela ausência pública... Mas para o "colonizador financeiro" temos a solução, e que solução...
Embora visualize os países emergentes em melhores condições para enfrentar as dificuldades da atual crise, o FMI entende que o Brasil está exposto a distorções e riscos em razão da forte valorização do real, que estaria diretamente relacionada ao juro alto:
"A valorização contínua das moedas de alguns países, incluindo o real (...), pode significar um canal de vulnerabilidade caso haja picos de volatilidade no futuro", afirma o FMI em relatório sobre a economia global.
O FMI enxerga como principal motivo da valorização do real as altíssimas taxas por aqui praticadas e por nós teme principalmente em razão de operações conhecidas como "carry trade". Esta gíria é uma manobra financeira praticada por investidores que fazem empréstimos em países nos quais se pratica taxa de juros baixa e aplicam o dinheiro em outros, onde juro é alto. Com o lucro, quita-se o empréstimo no país onde tomou o dinheiro emprestado e com o que sobejar dá o destino que lhe convier no momento, como por exemplo tornar a fazer a manobra.
As operações de "carry trade" no Brasil vinham concentradas em investidores que tomavam empréstimos no Japão e na Suíça. Hoje, com os jurus praticado nos EUA, estes tornaram a mais nova fonte de recursos.
Com seu juro básico em 2,25% ao ano, os EUA fornecem dinheiro a bom preço a quem quiser aventurar-se por aqui, onde o juro básico é de 11,25%. Se o real se valoriza durante a operação, o ganho é ainda maior.
É esse capital especulativo e volátil que oferta uma falsa segurança à economia, a bolsa-ilusão do governo Lula, que mantém uma inflação em pilares aceitáveis, embora nossos bolsos de mês à mês nos digam o contrário, à troca do enriquecimento desmedido de banqueiros e investidores...
Acumula-se aumentos nos serviços públicos, diga-se de passagem muito acima da inflação, acumulando gordura, para quando a situação assim exigir, ajustar ao índice de inflação que melhor se coaduna com a sua popularidade eleitoreira. Agora por exemplo, é o momento de fazer cair um pouco a taxa de energia elétrica e fazer veicular via imprensa do Oiapoque ao Chuí...
Na prática, os "colonizados" brasileiros, da Colônia Internacional de Juros Altos (LULÂNDIA) irão ajudar na reposição das perdas dos bancos americanos, à semelhança do que fizeram com os brasileiros em tempos não tão remotos...
Percebemos, que ao que concerne os serviços públicos somos sim capitalista ao extremo, pois se quisermos te-los temos que pagá-los na forma de confisco fiscal, tendo a certeza que nos sujeitaremos à ouvir que não há dinheiro para a saúde (CUIDADO! Fique de olho que você pode estar sendo mordido neste instante), para a SEGURANÇA PÚBLICA (morrem 50.000 colonos/ano, assassinados), para a educação (ausência de repasse de verbas fazendo desmoronar o literal junto a qualidade), ou então, se quiser dignidade pode também pagar planos de saúde e colégios particulares, tendo em vista que em matéria de Segurança é só rezando mesmo... Pagamos pela ausência pública... Mas para o "colonizador financeiro" temos a solução, e que solução...
Não custa lembrar, que uma das medidas artificiais de controle do processo inflacionário é justamente o aumento da taxa selic, tendência política atual, o que indelevelmente provoca aumento das importações com redução das exportações, comprometendo a balança comercial, aumenta a dívida pública e diminui o consumo, comprometendo o que convencionaram chamar de PAC. Incoerência de uma política política despida de razoabilidade? Abstenho-me de responder dada a sua obviedade...
4 comentários:
"Pagamos pela ausência pública..."
Disse tudo...
E brevemente, às vésperas das eleições, o Bolsa-Geladeira: ainda há juízes, aqui no Esgotão?
Parabéns pelo blog.
É A ECONOMIA ESTÚPIDO!
A exploração dos paises emergentes, em desenvolvimento pelos grandes não começou no Gov. Lula.
Lembra do tempo em que o PT defendia a explusão dos bancos e negar o pagamento da dívida?
O PT evoluiu, fortaleceu os bancos e pagou o FMI.
Precisamos nos libertar ee colocar o Brasil onde merece estar, mas tem coisa que pode outras que não pode. Se o Brasil está ganhando com o momento economico, que bom! Se isto vai durar muito ou pouco, vale é aproveitar não? Sempre perder não tem graça.
O assunto de hoje no meu blog, roça nisto...
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